"Beleza! Vamos pra Marechal, então, comer uma pizza!", decidimos ontem a noite. E então a gente foi. Bia, Fernando, Álvaro... e eu, claro, dirigindo. Pra começar, Álvaro liga pro pai dele antes, pra avisar que estava indo à cidade vizinha lanchar. Ele então passa o celular pra mim e Pascoal fala: "Jonatas, juízo com o carro, hein! Toma cuidado na estrada."
Claro que não. Vou deixar a permissão em casa, beber dois litros de cerveja e sair na BR-262 voando a 200 Km/h... ¬¬ Claro que vou tomar cuidado! Pra ir, foi tudo ok e o pessoal até reclamava que eu estava indo devagar demais.
Lá, devoramos uma pizza mixta tamanho G. Isso mesmo: mixta, com "x"... Pelo menos estava assim no cardápio. Além da pizza, claro que pedimos um coquetel de cachaça, whisky, conhaque, paratudo e jurubeba uma Coca-Cola pra acompanhar.
No caminho de volta também tudo ocorreu muito bem. Mas eis que chegando as portas da cidade...
A WILD BLITZ POLICIAL APPEARS! Fujam para as colinas! \o\
Mas tudo bem, a documentação está em dia e minha permissão ainda não tinha expirado. Encostei o carro, desliguei o motor e abaixei o vidro. O policial chegou perto, olhando pela janela. E aquele silêncio mortal no ar... Aí ele: "Posso saber porque os passageiros estão sem cinto de segurança?". Aí quando eu olho, só eu usando cinto... D: Todo mundo no carro continuou em silêncio.
Ele pediu pra colocarmos os cintos e mostrar o documento do veículo e minha habilitação, enquanto dizia que eu havia cometido uma infração gravíssima (na verdade é uma infração grave; ele errou, mas eu fiquei quieto...). Tirei o meu cinto também, pra pegar a carteira no bolso. Com muito custo, consegui tirar os papéis da carteira, mesmo com a coordenação motora comprometida pelo nervosismo.
Então o policial: "Isso aqui é uma permissão." (A carteira só vem um ano depois de conseguir a tal permissão. Se alguma infração for cometida nesse período de um ano, automaticamente você a perde...). Eu concordei, já me imaginado refazendo todas as aulas na auto escola...
Mas graças a Deus ele deixou passar. Só advertiu pra não acontecer novamente e disse "Boa noite". Agradeci. Até então, Álvaro e Fernando não tinham conseguido desprender os cintos do banco de trás e eu, nervoso, me esqueci de recolocá-lo também. Acho que só Bia estava com cinto naquela hora... Então continuamos o caminho de casa, quase todos sem o maldito cinto de segurança de novo...
Sem falar que na entrada da minha rua, tinha mais uma viatura, bloqueando a passagem. Parei do outro lado da pista e dei seta, torcendo pros policiais saírem sem perceber que a gente continuava sem cinto. Eles até perguntaram se queríamos passar, antes de irem embora... Ufa!
USE O CINTO DE SEGURANÇA! ELE SALVA VIDAS! (Mas como disse Fernando: "Mas já pensou se a gente caísse num rio? A gente ia ficar preso e todo mundo ia morrer afogado... Podia ter falado isso pro policial...")