quinta-feira, 14 de maio de 2009

    "My Story" - Capítulo II

    Pois é... demorou um pouco, mas finalmente terminei o segundo capítulo de "My Story"...
    Espero que esteja tão bom quanto o primeiro (se é que estava bom... hehe).
    Dessa vez, eu não vou tomar o seu tempo... Vamos direto ao que interessa (ou não, como eu já disse antes... ;-p ).

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    MY STORY - CAPÍTULO II

    O som do fogo voltava aos seus ouvidos... Mas desta vez também se ouvia um estalar de madeira verde, com se ela estivesse sendo consumida por esse fogo. Ele não conseguia abrir completamente os olhos, mas distinguiu a fogueira acesa à sua frente.

    Tinha a impressão de ainda estar sendo perseguido pelos durogs, porém não conseguia se mexer, nem se levantar.
    -Hesppar?... - perguntou uma voz insegura ao lado dele.
    -...Hmmm... n...não... - gaguejou - O...os durogs!
    -O que?
    -Eles que mat...mataram meu... meu pai.

    Ele já estava mais acordado agora. Percebeu que estava em uma cama e que havia uma pessoa sentada ao seu lado, uma mulher, pelo o que pôde ver. Fez força, tentando se levantar, porém ainda estava muito fraco.
    -Não se esforce... você está muito ferido. E também confuso, pelo o que posso ver. Pode me dizer o seu nome?
    -...Kay Drägus, Filho de Hesppar... - respondeu ele, agora percebendo o quão delicada era a voz da outra pessoa.
    -Ah, então o medalhão que você usa foi presente do seu pai, certo?

    Seu corpo tremeu quando se lembrou do medalhão. Rapidamente levou a mão ao peito e o puxou pela corrente. Viu o nome do seu pai talhado atrás dele.
    -De certa forma sim... - respondeu Kay, inseguro.
    -Meu nome é Kairi. - hesitou a garota. Mas tímida, logo continuou:
    -Você se lembra do que aconteceu antes de acordar aqui?
    -Apenas da guerra entre o povo da minha cidade, Ornëg, e um dos exércitos de durogs que habitavam o Deserto de Salugörn...
    -"Habitavam"? O seu povo venceu aquelas terríveis criaturas?
    -Sim... mas na verdade, não houve nenhum vencedor nessa batalha...
    Kay deu uma pausa.

    -Eu sou o único sobrevivente. - continuou ele - Os durogs mataram todos diante dos meus olhos. O pior é que eu não pude fazer nada, porque eu era fraco!... - lamentou, apreciando a luz da lareira refletida no cristal vermelho do medalhão.
    -Mas se você sobreviveu até o final, deve ter derrotado os últimos inimigos, certo? Você não é fraco.

    -É verdade. Fui eu que matei os últimos soldados... - Kay se lembrou de quantos eram, mas preferiu não falar. Ele sabia que esse mérito não era seu. Era de seu pai. Era do medalhão...

    -Mas... como eu vim parar aqui? Não me lembro nada do que aconteceu depois de ter visto uma intensa luz... - perguntou ele, mudando de assunto.
    -Meu pai o encontrou ontem no deserto quando voltava de Therion, a terra dos mercadores. Ele disse que viu uma enorme cratera de areia escura pelo lugar onde passava e se aproximou. Após vê-lo bem no centro, ele desceu como pôde e o tirou de lá, quando percebeu que ainda estava vivo.

    -Isso mesmo... - disse uma voz grossa que acabava de entrar no quarto - É, meu jovem, você teve realmente muita sorte de eu ter te visto. Pois pelo estado em que se encontrava, não iria sobreviver por muito mais tempo...
    Kay sorriu para ele, embora estivesse assustado com o seu tamanho. Devia ter mais de dois metros de altura.
    -Este é o meu pai. - disse Kairi - Ele é um dos maiores mercadores que abastecem a cidade de Therion. Desde muito tempo atravessa o sul do deserto de Salugörn transportando as mercadorias do nosso povoado.

    -Como se chama, rapaz? - perguntou o pai de Kairi.
    -Kay. Kay Drägus, filho de Hesppar. Ééé... Não sei como posso retribuir o que fez por mim. Obrigado por ter salvo a minha vida...
    -Não se preocupe, Kay. Apenas descanse e se recupere... Se me dão licença, tenho que sair e preparar a mercadoria que vou levar na próxima viajem à Therion. Ah, quase me esqueço: meu nome é Leyonell. Mas pode me chamar de Ley, se quiser. Todos me conhecem por esse nome.

    Kay, ao ouvir sobre essas viagens, se interessou e encontrou uma forma de agradecer. O forte homem já estava saindo do quarto, quando Kay o chamou:
    -Leyonell... hmmm, Ley!
    -Sim...? - respondeu, se virando rapidamente.
    -Quando você irá partir com as mercadorias?
    -Amanhã, bem cedo... Pois não é uma viagem tão curta e não quero correr o risco de anoitecer enquanto estiver no deserto.
    -Entendo... Os durogs, além de outros perigos... Certo?
    -Isso mesmo. Já fui saqueado várias vezes e também fiz vários trajetos diferentes pelo deserto, para evitar essas criaturas. Todos dizem que sou ou muito valente ou muito burro pra continuar vendendo meus produtos lá.
    -Mas todos sabem que você é mesmo valente, papai. - disse Kairi.

    Kay olhou para o medalhão uma última vez antes de colocá-lo sob sua camisa.
    -Eu vou com você amanhã. - disse ele - Posso ajudar com os animais de carga. Ou até mesmo lutar contra saqueadores, se for preciso...
    -Tem certeza? Você ainda não parece estar totalmente curado.
    -Não precisa se preocupar. Até amanhã, com certeza estarei melhor. Só preciso dormir um pouco...
    -Hmmm... Amanhã bem cedo nós discutimos sobre isso, então... E, também vou querer saber o que aconteceu no deserto, tudo bem?

    Kay sabia que era melhor não contar toda a verdade e hesitou:
    -Certo. Mas pode conversar com sua filha sobre isso. Tudo o que eu me lembro sobre ontem, eu já contei à ela.
    -Então, está tudo bem. Agora durma e descanse, pois terá um dia difícil amanhã, se for mesmo partir comigo...
    -Com certeza será... - afirmou Kay.
    -Parece que você é tão valente quanto eu... Acho que gostei de você, rapaz. - disse Leyonell com um sorriso no rosto.

    Leyonell e Kairi se dirigiram para o que parecia ser uma sala, logo em frente ao quarto.

    Kay colocou a mão no peito. No medalhão. Pensou em tudo o que tinha acontecido até aquele momento. Lembrou dos durogs. Do seu pai. Das últimas palavras dele...

    Adormeceu logo em seguida.

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    segunda-feira, 4 de maio de 2009

    P.A.L.M.A.S. - A história que nunca foi contada

    Algumas semanas se passaram, mas eu estou de volta... Não para postar a continuação de "My Story", lamento.
    Estive empenhado, nos últimos dias, em um outro projeto, à pedido de alguém que eu sou fã: Eduardo Rolim (tocadoelfo.blogspot.com). Esse projeto consiste em uma estória baseada nas conspirações desse excelente sujeito (com um toque meu, é claro).
    Minha nova estória deveria ter surgido apenas levando em consideração essas conspirações, e eu pretendia fazê-la de modo bem objetivo... Mas tantas idéias vieram à minha mente, que será preciso dividí-la em partes.
    É aí que entra aquele papo: mesmo dizendo desta vez, que eu tenho muitas idéias, eu ainda não sei se vou chegar muito longe com tudo isso, hehehe. Então, não espere ver daqui alguns anos, uma superprodução no cinema com o mesmo nome do meu humilde projeto...
    Essa postagem, por incrível que pareça, é apenas o prólogo de: "P.A.L.M.A.S. - A estória que nunca foi contada"...
    Mas, chega de conversa, e vamos ao que interessa (ou não ;-b )...

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    Coisas estranhas acontecem todos os dias, em todos os lugares, pelos mais diversos motivos... isso é fato, acredite você ou não. O que, por exemplo?!... o seu cão: por quê você acha que ele bebe água na privada enquanto não está sendo observado? Para matar a sede? Não: quando ele se apoia sobre o vaso sanitário, na verdade está utilizando um tipo de meio de comunicação intergalático para receber e enviar dados aos aliens de sua espécie (sim, os cães são aliens!).

    Os cachorros não são os únicos seres interplanetários que habitam a Terra. Uns dos piores são as moscas. Isso mesmo: as moscas (quase todas são de Marte)! Me diga, por quê é quase impossível matar uma mosca com um tapa, quando ela pousa na sua perna? Seus movimentos aéreos não dependem só de suas asas, mas também de nanomecanismos internos que trabalham em uma velocidade ultrassônica. Isso garante um vôo muuuuito rápido, quando preciso. Os únicos capazes de capturar essas criaturas sem muito esforço, são os sapos (que, também são aliens!). Com seus olhos, ou melhor, com suas câmeras oculares de altíssima resolução, precisão e alcance, as moscas filmam todas as tarefas humanas, e também não humanas. Esses vídeos são todos enviados para seres extraterrestres, através de uma tecnologia chamada BIC... Canetas BIC!!!

    Por quê as canetas BIC que você compra sempre somem ou aparecem em lugares onde você não as deixou? Simples: essas, aparentemente, inofensivas canetas são sondas espaciais! Elas absorvem, por algum tipo de tecnologia "Bluetooth" alienígena, todos os vídeos filmados pelas moscas. Além disso, são capazes de recolher dados sobre seus próprios donos, e quando têm informações suficiente sobre suas fraquezas, as envia para alguma nave-mãe, camuflada em algum lugar do universo.

    Bem... o que foi dito até aqui, não passa de uma ridícula síntese do que ocorre realmente bem debaixo dos nossos narizes a todo momento. E por incrível que pareça, quase ninguém é capaz de notar essa presença alienígena em meio à humanidade. Mas o que mais me intriga, é o fato de que essas estranhas raças, provavelmente superiores aos homens em termos de inteligência, adquirem cada vez mais conhecimento sobre o nosso frágil e inofensivo planeta, dia após dia. Isso acontece desde os primórdios da vida humana na terra. Eles estiveram sempre observando cada passo, cada evolução, cada descoberta que o homem fez...

    Mas, houve um dia em que os aliens cansaram de esperar e invadiram a Terra! Você não se lembra dessa invasão, a CIA também não se lembra, nem os agentes mais incríveis da Área-51 (sim, ela realmente existe!), não sabem que houve tal invasão. Ninguém sabe!!!

    Exceto... EU......

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