terça-feira, 10 de novembro de 2009

    The Legend of Zelda

    Taí uma coisa que eu não fiquei sabendo e que eu nunca iria imaginar. Foi produzido um filme intitulado de The Legend of Zelda! Ainda não tive a oportunidade de assistí-lo, mas dá pra ver aí no trailer, que se trata de uma aventura de Link. O filme foi lançado no começo deste ano.

    Procurem por mais vídeos no youtube.com.

    Prince of Persia - The Movie

    Se você gosta tanto quanto eu de Prince of Persia, vai ficar doido esperando o lançamento de Prince of Persia - The Sands of Time nas telas do cinema. O filme será exibido à partir do dia 28 de maio do ano que vem. Até lá, andarei pelas paredes de tão ansioso... Hehe.

    Procurem por mais vídeos no youtube.com.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2009

    "My Story" - Capítulo VI (Parte 1)

    Bom, muito tempo se passou e eu achei que já estava mais do que na hora de postar a continuação desse troço (que ninguém, exceto eu, lê...). O Capítulo VI está ficando muito extenso, e eu resolvi postar metade dele agora, pra vocês não se cansarem durante a leitura. Quanto à outra metade, vocês terão que esperar um pouco, pois ainda não terminei de escrever.

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    MY STORY - CAPÍTULO VI (Parte 1)

    Como não havia mais nada a decidir, Leyonell, Kay, Ice e Cold saíram do galpão, cada um com seu camelo. Ley ia à frente, seguido por Kay e depois pelos outros, que iam lado a lado conversando. Andaram vagarosamente seguindo o curso do rio, para o Sul, e depois de terem atingido a borda sudoeste da cidade, finalmente se voltaram para o Leste, onde puderam ver no horizonte o primeiro sinal de mais um dia de Sol intenso.

    Como tinham combinado, apressaram o passo. Algum tempo depois da partida, já estavam definitivamente no Deserto. A impressão que Kay tinha, era que Mithril estava sendo engolida pelas dunas atrás dele. Mas na verdade, estava apenas ficando mais e mais distante.

    Antes de o Sol ficar à pino, já tinham conversado praticamente sobre tudo. Mesmo que tivessem algo mais de interessante pra falar, seria difícil discutir com a boca tão seca, embora já tivessem bebido mais água do que podiam.

    -O ponto de descanso ainda está muito à nossa frente. - disse finalmente Ley, se dirigindo para Kay - E você já parece bem cansado, rapaz. Será que não se precipitou querendo participar da viagem? Algumas de suas feridas ainda nem começaram a cicatrizar.

    -Não é nada disso... Eu só não estou acostumado a viajar. Pra falar a verdade, nunca estive tão longe da minha cidade. Mas não se preocupe comigo. Estou bem.

    -Se você diz, então tudo bem.

    -Acho que a partir de agora, podemos começar a nos preocupar. - disse Cold - Estamos quase no meio do Deserto agora.

    -Já estamos acostumados com os perigos. - completou Ice - Temo apenas que o garoto perca a cabeça num ataque surpresa, ou seja picado por uma cobra venenosa ou um escorpião.

    -Ou pelos dois... - disse o amigo, sorrindo.

    -Ah!... Parem com isso. - disse Ley - Sei que Kay é forte o suficiente pra não ficar com medo ouvindo isso. Mas acho melhor vocês prestarem mais atenção no caminho, ao invés de ficarem falando besteira. O Sol está bem acima de nós e não é difícil, mesmo que por alguns instantes, nos desviarmos da rota original. Além do mais, devemos ficar em silêncio e diminuir o passo. Tente não levantar muita poeira, ou poderemos ser avistados por alguém, ou por alguma coisa. Certo Kay?

    O garoto acenou positivamente com a cabeça e começou a prestar mais atenção no terreno e onde pisava. O cenário por onde andavam, era composto apenas por uma planície de areia clara, que se estendia para todos os lados, uma vez ou outra formando pequenas dobras (eram dunas) antes de sumirem, onde o chão e o céu sem nuvens pareciam se unir numa bela ilusão de ótica. De vez em quando viam um cacto ou pedras, mais nada. Não havia sinal nem de abutres, lagartos ou escorpiões. Haveria um silêncio total, se não fosse o barulho abafado dos cascos dos camelos.

    -Acho que não vamos ter problema algum hoje. - disse Ice - Não vimos nem andarilhos ao Sul, nem animais ou qualquer sinal de perigo nas outras direções.

    -É verdade. - disse Ley - Mas não custa nada ficarmos atentos. Ainda andaremos por horas antes de chegar ao destino, e ainda é cedo para relaxarmos.

    Mal disse isso e Kay sentiu um arrepio na espinha, apontando para o horizonte.

    -O que é aquilo, lá na frente? São pessoas?

    -Hmmm... Acho que sim rapaz. Viu, Ice? Foi o que eu acabei de dizer. Mas podem ser apenas viajantes como nós, ou pessoas de bem. Mesmo assim, fiquem atentos à aproximação.

    Eram realmente pessoas. Elas vinham do Leste, em linha reta e com velocidade constante, de encontro a Ley e os outros. Eram cinco homens. Ley, Cold e Ice pareciam tranquilos, pois isso já havia ocorrido várias vezes com eles. Mas Kay, muito pelo contrário, ficava cada vez mais nervoso à medida que aquelas pessoas se aproximavam.

    -Droga! - exclamou Cold - Reparem bem naqueles homens!

    Todos começaram a observá-los com mais atenção, procurando o que deixara Cold preocupado. Apenas Ley percebeu o perigo no mesmo instante em que apurou a visão.

    -Armas! - disse ele - Eles estão armados. E, vejam, estão desembainhando as espadas.

    -E o que a gente faz agora? - perguntou Kay à Leyonell, que respondeu friamente, parecendo não se preocupar com nada:

    -Bom, estamos bem no meio do caminho agora. E andando em direção a cinco homens armados... No caso de um confronto, estamos em desvantagem por número. No caso de uma fuga, levaremos prejuízo, pois não há como fugirmos nos camelos levando toda essa carga. (E se fizermos isso, daremos de graça a mercadoria à esses prováveis ladrões). Oh, sim: a mercadoria. Você se lembra do que estamos transportando, Kay?...

    Por um momento, ele se lembrou apenas do cereal. E depois da água, já que estava com sede novamente. Ele olhou para os companheiros, que já calculavam quanto tempo levaria para os dois grupos se encontrarem, e imaginou em quais caixas deveriam estar as melhores espadas.

    -Se vai ser desse jeito, então saibam que vou dar o melhor de mim. - concluiu Kay.

    Após alguns minutos, quando a distância entre Ley e os homens do Leste era de poucos metros, ambos pararam. Um dos homens ainda deu alguns passos à frente, chegando ainda mais perto, segurando uma bela espada sobre o ombro. A espada parecia ser a única coisa de valor que ele carregava, contrastando com as roupas velhas dele e dos companheiros. Olhou os camelos por alguns segundos e enfim, com um tom de voz sarcástico, disse alguma coisa:

    -Puxa! Como estamos cansados!... Os cavalheiros podem por favor nos dar água ou algo para comer? Ou quem sabe umas dessas caixas ou suas próprias vidas?...

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